terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Pro meu Dom Quixote de esquina.


Eu juro que eu queria ter palavras pra te confortar. Fazer com que você se sentisse a melhor pessoa do mundo. Meu ego e, muito menos o seu, não me permitem. Não me permitem dizer "que um dia eu te conheci, que um dia eu te quis e que mesmo longe, te sentia por perto, te queria". O que mudou. Eu mudei. 
Mudei por sua causa. E foi digno de aplauso... ou continua sendo.
Ainda é espantoso pensar que você foi a única pessoa que me agradou nos últimos 3 anos. Ou 2. Tanto faz. 
Que eu tenho milhões de cartas no meu caderno de redação do ano passado que deveriam estar com você. E que as coisas fofas que você mandou, estavam até certo dia dentro de uma caixinha que na tampa está escrito: Intocável e inesquecível.
Bem no final daquele último depoimento, lembra? É. 
E... lembra da história do colar? "Pra que toda vez que você olhasse pra ele, mesmo que fosse jogado numa caixa, iria se lembrar que não estava sozinha no mundo e que pessoas chatas podem ser amadas..." 
Que você também nunca entendeu o "sem você sou pá furada" de Paquetá. Ainda acho graça.
"Minha ilha perdida é aí, o meu pôr-do-sol."