terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Say what you say, but say that you'll stay

O único cara que conseguiu fazer com que eu o amasse mais do que eu amo a mim mesma. Dizem que eu tenho um ego inflado. Dizem isso o tempo inteiro.
Isso durou um ano mas eu ainda tenho a imagem na minha cabeça de você me encarando com seus olhos pequenos e castanhos, passando a mão no meu rosto e tentando me explicar que amor vai além de qualquer conceito sólido e idiota que escrevem em poemas e canções, que é um amor que eu nunca vou sentir ou descobrir. Que ali ele vai estar guardado, intocável e inesquecível.
O primeiro problema é que você - é, você mesmo - fez com que eu sentisse esse amor. E por você, por mais ninguém. O segundo é que você não deixou que eu te explicasse isso, mesmo que isso não tivesse cabimento algum. Eu + você = oi?
Amor eu tenho pra dar e vender, o problema é você acreditar nisso. Você nunca deu a chance. Você tentou, e não conseguiu. Depois disso, passaram-se quase oito meses de escuridão aqui. Parece que você foi, voltou algumas vezes mas sem nada, sem nenhum amor, sem nenhuma dor, que possivelmente existia no fundo - no fundo no fundo - do seu coração de gelo daquela namorada sua, a que eu sempre senti ciúmes e realmente não sei se existiu.
Mas quem é você hoje? Eu quero saber. Você tá tentando achar algum pedaço seu em mim? Porque se já teve algo seu em mim, passou. Só aparece de vez em quando algumas dorzinhas, mas nada que você possa levar embora pra Minas Gerais, não. Fica aí no teu lugar agora que eu sei que você vai fazer falta - já faz - mas é uma vez por milênio.